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03/08/2022

Artesanato esmaltado mineiro: por que ele faz tanto sucesso?

 

Canecas, bules, chaleiras, pratos e muitos outros utensílios. A verdade é que a gama de produtos artesanais esmaltados não para de crescer e passou a conquistar um público ainda mais amplo, que encontra nas peças uma forma de relembrar as boas histórias.

 

Ter um item artesanal dessa gama é o mesmo que possuir um pedaço do passado em casa. 

 

O esmaltado traz com ele um pouquinho da casa da nossa avó, da vida na roça e daqueles tempos gostosos que não voltam mais.

 

Mas por que ele faz tanto sucesso? Por que tem se tornado tendência de decoração? Descubra tudo sobre o esmaltado ao longo desse artigo. Continue lendo!

 

Onde surgiu?

 

O artesanato esmaltado é uma técnica antiga e para compreender mais sobre o seu surgimento, precisamos voltar ao passado, mais precisamente ao Egito do século 13 antes de Cristo.

 

Esse era um período em que os egípcios costumavam esmaltar utensílios domésticos, joias e até as pinturas feitas nas pedras.

 

Esmaltar garantia mais durabilidade para os objetos e conferia mais beleza também.

 

Desde então, outras culturas passaram a adotar a prática: os persas, gregos, chineses, romanos… 

 

Por sinal, o esmalte passou a ser usado na ornamentação de objetos religiosos, deixando templos e palácios mais vivos e ricos aos olhos de quem os visitava.

 

Com o passar dos anos, o esmalte tomou conta dos processos industriais de massa, enquanto a técnica egípcia era aprimorada, buscando garantir mais segurança alimentar e durabilidade.

Mas como é feito um objeto esmaltado?

 

O esmalte usado nesse tipo de artesanato é obtido a partir da dissolução de vidro em pó em outros componentes minerais.

 

A partir daí, as peças de metal ou cerâmica já prontas são mergulhadas nesse líquido.

 

Depois de secas, elas são levadas para um forno e aquecidas até 850ºC.

 

E nesse momento que ocorre a fusão do esmalte com o item, ou seja, é este processo que garante a fixação da cor e evita que ela se solte durante o uso.

O esmaltado de Minas Gerais

 

Os esmaltados de Minas Gerais têm características únicas, que as peças produzidas industrialmente não tem.

 

Como diferencial, podemos citar o sentimento de nostalgia provocado por cada item.

 

Em algumas famílias, os esmaltados compõem a herança familiar. 

 

São relíquias herdadas de pais, avós e bisavós, de alto valor sentimental, que os herdeiros guardam e preservam com muito carinho e dificilmente vendem.

          

Isso porque seria como se fossem vender uma parte da vida de seus antepassados, uma parte de suas histórias.

 

Aliás, os esmaltados produzidos em Minas Gerais costumam apresentar outros atributos que os fazem ser ainda mais especiais, como as pinturas.

 

Galinhas, flores, ovos, vacas, carro de bois, fogão a lenha, não falta criatividade para o artesão mineiro.

 

As estrelas do espetáculo

 

As charmosas canequinhas esmaltadas são as queridinhas, tanto para uso doméstico, quanto para a arte e decoração. 

 

Estão mais presentes no cotidiano da vida no interior e também, na vida dos que deixam sua terra natal, para viverem na cidade grande.

 

Não tem um que não conheça, tenha em casa ou ao menos, usado um dia na vida uma canequinha esmaltada.

 

Elas transmitem simplicidade, nos faz voltar ao tempo e reviver uma gostosa saudade da vida no interior, em família. 

 

É a lembrança da casa de vó, da infância, dos cafés da manhã e da tarde nas canequinhas.

 

Por sinal, o artesanato esmaltado mineiro é isso. Bem resistentes, pesados, mas charmosos.

 

São relíquias de famílias, encontradas em casarões seculares e em antiquários, mas continuam sendo fabricadas e presentes em nossas casas.